sexta-feira, 9 de maio de 2008

Mercedes C63 AMG







Classe C para a pista

Eis o Benjamin da armada AMG! O novo C63 AMG está pronto, já o guiamos e presenciámos na primeira pessoa todo o show à sua volta. A carroçaria está ladeada de spoilers, as avantajadas grelhas dianteiras ventilam-lhe o coração e os largos pneus colam toda a adrenalina ao asfalto.


A entrada em cena é marcada pelo fundo musical.O V8 de 6,3 litros desperta feroz, impondo respeito pela forma como toma conta da atmosfera em seu redor, em toada bramida pelas quatro saídas de escape. Apenas uma expressão controlada que antecipa o poder dos 457 cv e dos brutais 600 Nm de binário máximo. Nem mesmo com a nova bomba a Mercedes quebra o acordo dos 250 km/h como limite, mas, desta vez, está em aberto hipótese de versão mais solta, que será capaz de chegar aos 280 km/h ou, mesmo, farejar a fasquia dos 300 km/h! O arranque dos 0 aos 100 km/h está anunciado em escassos 4,5 segundos. Mas num desportivo deste calibre nem é a velocidade máxima o que mais impressiona, sim a forma como o C63 AMG é catapultado até atingi-la. E, em curvas, sejam elas longas ou curtas, apertadas ou largas, o C63 AMG não se apoquenta com nada. Faz tudo o que lhe é devido, num rol temático que inclui correcções delicadas no limite. A resposta às preces do condutor é imediata e fidedigna.
Essa comunicação homem-máquina é das maiores evoluções registadas face ao anterior modelo, resultado de extensas modificações no mecanismo da direcção e nas ligações ao solo. A suspensão é totalmente nova e o eixo dianteiro foi especialmente desenvolvido e estudado para a variante de topo do novo Classe C, uma vez que o 63 AMG é 3,5 cm mais largo que os restantes irmãos de gama. A transmissão da força ás rodas das traseiras fica a cargo da já conhecida e elogiada caixa automática de sete velocidades, embora também este elemento mecânico tenha sido alvo de ajustes para melhor e mais rápido funcionamento. Entre as três opções Confort, Sport e Manual (através das patilhas atrás do volante), a que surpreende mais é a desportiva, um bom presságio para quando se segueitmos de …AMG! As trocas entre velocidades convencem pela rapidez nas desmultiplicações, mas acabam por ser as reduções (com perfeita interpretação do pontatação) que mais impressionam. Quer pela eficácia, quer pelo modo como elevam o cantar do V8 e nos arrepiam a pele.



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